quarta-feira, 23 de novembro de 2011

GRUPO DANÇARES E CANTARES VILARCHÃO


Associação RC de VilarChão
Grupo Dançares e Cantares de VilarChão

MOINHO


Associação RC de VilarChão


O moinho da cascalheira.

Foi este moinho mandado fazer entre 1820 e 1840 pelo grande proprietário, Doutor Carolino Ferreira, para satisfazer as necessidades, da família assim como usando para moer o pão dos outros habitantes desta terra.
Fica situado num lugar a que chamam de cascalheira, entre o pulgar, e a perdigosa termo de Brunhoso.
De difícil acesso pelo lado do Salgueiro, sendo muito mais fácil, pelo lado de Vilar Chão, Légoinha.
Era este moinho composto de três pedras, que operavam em simultâneo, sendo por isso muito valioso, operando grande parte do ano.
Foi mais tarde vendido para Vilar Chão, tendo o seu dono construído uma casa muito grande, que ainda pode ser vista hoje, embora já em ruínas do outro lado do rio.
Há uma casa em ruínas do lado do Salgueiro, que pertenceu ao moinho, sendo uma construção para a época bastante boa, tendo inclusive forno, assim como lojas para os animais.
Hoje existem as ruínas, mas vale a pena ver e admirar como o moleiro vivia nesse tempo, são engraçadas escadinhas de pedra, as paredes interiores eram todas com barro amassado dando um maior conforto de inverno e de verão resistiam melhor ao calor.
Foi o último dono deste moinho, assim como da casa em ruínas, o senhor Manuel Urpio Pires, e seus filhos, hoje com a construção da barragem tudo vai ficar debaixo de água, e se perdem para sempre, as memórias daqueles que tanto deram, para que estes moinhos, transformassem o pão do lavrador para matar a fome de tantos. A vida era difícil meu amigo? Hoje nem sabem o quanto tudo isto custava, mas para que a memorio deste povo perdure, aqui estão para ajudar a recordar.

MOINHO


Associação RC de VilarChão


Moinho Sr. Raúl Rio Sabor

AMÉLIA DA NATIVIDADE



Associação RC de VilarChão


A aparição mariana de Vilar Chão
Em 11 de Outubro1946 tinha havido outra grande aparição em Vilar Chão no concelho de Alfândega da Fé a 420 km a Nordeste de Lisboa e na qual estiveram presentes mais de 40.000 pessoas, depois dos muitos milagres e curas que tinham acontecido, onde a vidente Amélia Natividade Fontes foi o centro catalisador.

Associação RC de VilarChão


Em Vilar Chão (Alfândega da Fé) a “miraculosa” era uma jovem a quem segundo dizia – “Nossa Senhora aparecia todos os dias pelas sete horas da tarde”. Chamava-se Amélia da Natividade, tinha 22 anos, estava entrevada desde os 15, e na boca, de lado a lado, tinha “uma ferida ulcerosa, de mau aspecto, que a impedia de comer”. Como os médicos “não atinassem com as causas do estranho mal”, o padre da freguesia sugeriu-lhe que implorasse um milagre a Nossa Senhora. Ela assim fez e logo recebeu a “visita” da Virgem que, depois, a curou! Anunciada a “boa nova” passaram a afluir àquela aldeia perdida em Trás-os-Montes dezenas de milhar de peregrinos em busca do “sobrenatural palpável” e que contribuíram largamente para que o casebre da “santa” desse lugar a um templo, cuja construção teria sido pedida por Nossa Senhora durante um dos seus encontros com a Amélia... Segundo ela contou, uma vez por outra ia de visita ao Céu, assim como ao Inferno e ao Purgatório. Numa dessas digressões, “viu” Nosso Senhor com uma cruz, cuja sombra – segundo disse – “projectada na minha testa, deu origem ao sinal que apresento”!!! Foi esta a explicação dada para os “estigmas”, com a forma de uma cruz, que a Amélia da Natividade exibia não só na testa como nas costas das mãos.