quarta-feira, 23 de novembro de 2011

AMÉLIA DA NATIVIDADE



Associação RC de VilarChão


A aparição mariana de Vilar Chão
Em 11 de Outubro1946 tinha havido outra grande aparição em Vilar Chão no concelho de Alfândega da Fé a 420 km a Nordeste de Lisboa e na qual estiveram presentes mais de 40.000 pessoas, depois dos muitos milagres e curas que tinham acontecido, onde a vidente Amélia Natividade Fontes foi o centro catalisador.

Associação RC de VilarChão


Em Vilar Chão (Alfândega da Fé) a “miraculosa” era uma jovem a quem segundo dizia – “Nossa Senhora aparecia todos os dias pelas sete horas da tarde”. Chamava-se Amélia da Natividade, tinha 22 anos, estava entrevada desde os 15, e na boca, de lado a lado, tinha “uma ferida ulcerosa, de mau aspecto, que a impedia de comer”. Como os médicos “não atinassem com as causas do estranho mal”, o padre da freguesia sugeriu-lhe que implorasse um milagre a Nossa Senhora. Ela assim fez e logo recebeu a “visita” da Virgem que, depois, a curou! Anunciada a “boa nova” passaram a afluir àquela aldeia perdida em Trás-os-Montes dezenas de milhar de peregrinos em busca do “sobrenatural palpável” e que contribuíram largamente para que o casebre da “santa” desse lugar a um templo, cuja construção teria sido pedida por Nossa Senhora durante um dos seus encontros com a Amélia... Segundo ela contou, uma vez por outra ia de visita ao Céu, assim como ao Inferno e ao Purgatório. Numa dessas digressões, “viu” Nosso Senhor com uma cruz, cuja sombra – segundo disse – “projectada na minha testa, deu origem ao sinal que apresento”!!! Foi esta a explicação dada para os “estigmas”, com a forma de uma cruz, que a Amélia da Natividade exibia não só na testa como nas costas das mãos.

1 comentário:

  1. Porque todo o povo dizia, que a virtude da “santa” era tanta, que há muitos meses não comia, o bispo da diocese, exigiu um exame médico credível à rapariga, e, neste contexto, o Delegado de Saúde de Bragança, deu ordem ao motorista para a ir buscar para ser observada.
    Segundo relato verbal do dito médico, o chauffeur não era dos melhores. Conduzia aos repelões, com travagens e acelerações sucessivas que facilmente despertavam o enjoo dos passageiros, pelo que lhe atribuiu parte da responsabilidade no Milagre.
    Logo nas primeiras curvas e contracurvas da serra de Bornes, a Amelinha teve três arrancos, e de seguida, mesmo com vários meses de jejum, vomitou uma grande quantidade de couves com feijão.

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